Festa da Cátedra de São Pedro
- Colarinho Romano
- 22 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jul. de 2022
Celebrada desde o século IV, a festa da Cátedra do Apóstolo Pedro é um sinal da unidade da Igreja, edificada sobre o Apóstolo por um mandato divino.
“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt 16, 18.
A festa de hoje, 22 de fevereiro, é uma recordação e, ao mesmo tempo, fonte de esperança, pois no lembra que Cristo está com sua Igreja, e nunca deixou de estar. Não importa o quão impetuosas estejam as águas do mundo, a barca de Pedro chegará firme até a terra prometida. Cabe-nos a fidelidade aos ensinamentos apostólicos e a fé viva no Senhor que vem.
O primado do Apóstolo Pedro, e seus sucessores, é a rocha firme sob a qual encontramos apoio e orientação num mundo dominado por tantas inverdades.
A palavra “Cátedra”, do grego, kathedra, significa cadeira, assim significando o trono papal de onde o sucessor do Apóstolo governa a Igreja. Governa, sim, como um rei, mas um rei que se faz servo de todos os seus súditos, pois o seu magistério é em favor de todos nós e para todos nós.
“Sé” também significa cadeira, pois deriva do latim “sedis”, sede. Assim, a Santa Sé é a sede do Apóstolo, tendo o mesmo significado de cátedra. Por isso, a igreja sede do bispo é chamada Catedral, pois nela está a sua cátedra, a qual apenas ele pode se assentar, ou outro bispo que tenha recebido a devida permissão.
Apesar de a Basílica de São Pedro ser a mais famosa e visitada, é na Arquibasílica de São João de Latrão que encontra-se o trono papal, a Cátedra do Apóstolo Pedro. Ela foi o primeiro templo católico, inicialmente chamada Basílica do Santíssimo Salvador.
Posteriormente, foi dedicada a São João Batista e São João Evangelista nos séculos X e XII, respectivamente. Por ser a Catedral do Bispo de Roma, é chamada “Arquibasílica“, um título que pertence exclusivamente a ela, pois está acima de todas as demais igrejas.
Como nos recorda o papa São Leão Magno, na segunda leitura do Ofício de hoje, o mandato divino foi a todos os apóstolos, mas apenas a São Pedro foi confiado o poder decisivo comunicado por Cristo, pois a dignidade do Príncipe dos Apóstolos é superior à de todos os que governam a Igreja.
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